No mesmo dia em que declarou ter arrancado todos os dentes de seu cão de estimação com um machado (leia aqui), o participante do BBB 13 Dhomini teve seu nome citado em um inquérito na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente de Goiás.
Na tarde da sexta-feira (18), o delegado Luziano Severino Carvalho declarou: “Ele disse que o cão teria morrido cinco anos depois da agressão. Se isso de fato ocorreu, esse crime pode até estar prescrito. Mas vamos investigar para verificar se essa informação é verdadeira. De qualquer forma, ele poderá responder por incitação”.
O Promotor de Justiça Juliano de Barros Araújo, disse que espera que a Rede Globo, detentora dos direitos do programa Big Brother Brasil no país, esclareça o caso à população e firme uma posição contrária às declarações de Dhomini.
“A declaração do participante do programa é extremamente preocupante. Declarações como essa, em um programa de grande audiência, podem levar por terra todo trabalho que fazemos de conscientização pela posse responsável do animal. Seria de extrema importância que houvesse uma retratação pública por parte da emissora, afirmando que a postura dele não condiz com a do programa” – disse o Promotor.
Com inquérito aberto, investigações serão feitas sobre o caso. Se condenado, Dhomini pode pegar até 1 ano de prisão, segundo o artigo 32 da Lei 9.605.
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