Os Correios lançaram um bloco de dois selos para lembrar os 150 anos da Lei do Ventre Livre. Promulgada em 1871, a Lei 2.040 declarava livres os filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir daquela data.
A legislação estabelecia condições para a liberação das crianças, permitindo que os jovens fossem explorados até os 21 anos de idade. Assim, apesar do aspecto positivo de abrir a possibilidade de liberdade, foi um avanço tímido no lento processo de abolição da escravidão no Brasil.
Devido às controvérsias, especialmente nas análises contemporâneas sobre a Lei do Ventre Livre, o artista Diego Mouro hesitou em aceitar o convite feito pelos Correios e pelo Museu Afro Brasil para fazer a arte dos selos comemorativos. “De início neguei veementemente criar um trabalho que celebrasse uma lei, que em sua aplicação, não garantia liberdade alguma aos corpos pretos”, disse em texto publicado no Instagram.
Os Correios lançaram um bloco de dois selos para lembrar os 150 anos da Lei do Ventre Livre. Promulgada em 1871, a Lei 2.040 declarava livres os filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir daquela data.
A legislação estabelecia condições para a liberação das crianças, permitindo que os jovens fossem explorados até os 21 anos de idade. Assim, apesar do aspecto positivo de abrir a possibilidade de liberdade, foi um avanço tímido no lento processo de abolição da escravidão no Brasil.
Devido às controvérsias, especialmente nas análises contemporâneas sobre a Lei do Ventre Livre, o artista Diego Mouro hesitou em aceitar o convite feito pelos Correios e pelo Museu Afro Brasil para fazer a arte dos selos comemorativos. “De início neguei veementemente criar um trabalho que celebrasse uma lei, que em sua aplicação, não garantia liberdade alguma aos corpos pretos”, disse em texto publicado no Instagram.