Apesar de a morte ser a única certeza que temos na vida, lidar com a sua chegada não é tarefa fácil. Isso porque o assunto envolve questões emocionais que fogem do nosso controle. Cada um sente e vive esse momento de uma forma única.
A pandemia trouxe novos significados para o pesar, visto que tirou de familiares e amigos a oportunidade de se despedirem de pessoas próximas e queridas. Segundo o Prof. Dr. Pe. Cláudio Bastos, que dedica seus estudos a essa temática, o luto é um processo longo e para toda a vida.
Na cultura ocidental, falar sobre a morte ainda é um tabu. Para o religioso, parte dessa crença é motivada, por exemplo, pela abordagem que damos ao tema desde a infância. “Explicamos para as crianças como elas nascem, mas temos receio de dizer como é a morte. Dizemos que a pessoa virou uma ‘estrelinha’. Há uma ocultação do tema pelo medo que temos”, explica Pe. Cláudio.
Para além do sentido religioso, o luto se caracteriza pelas questões psíquicas e, sobretudo, pelos processos de adaptação às perdas. “O luto é um trabalho, a pessoa precisa fazer um esforço para não ficar estagnada, não é um trabalho fácil, mas é preciso ressignificar, aceitar que a pessoa morreu e que ela ficará viva pela memória construída, pelo vínculo de amor”, enfatiza.
Pe. Cláudio destaca ainda que o luto ultrapassa o campo da morte. “Ele existe por uma perda, seja de uma pessoa, de um emprego, de um relacionamento. É um tema amplo”.
É possível especializar-se em luto
Com o objetivo de expandir o conhecimento acerca do assunto, especialmente para profissionais que lidam ou pretendem lidar com as aflições humanas do cotidiano, é que o Claretiano – Centro Universitário oferece o novo curso de pós-graduação em Luto, que tem como coordenador o Prof. Dr. Pe. Cláudio.
A especialização introduz o participante no estudo do fenômeno do luto – nas diferentes abordagens sociais e históricas – permitindo sua compreensão a partir das reflexões das ciências sociais em diálogo com as diferentes áreas do saber, sejam clínicas, educativas ou midiáticas.
A temática será abordada em toda sua complexidade, nas mais diversas formas de manifestação: morte, desemprego, doenças terminais, separações, perdas materiais, entre outras situações. O curso é realizado totalmente a distância e tem a duração de 10 meses.
“É esperado um aumento de profissionais atuando nas áreas da educação, saúde e empresarial, atentos aos processos de perda em suas diversas formas; assistindo e escutando as pessoas em momentos de perda e resiliência”, finaliza Pe. Cláudio.
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