Até o momento não há nenhum caso confirmado de dengue na cidade de Orlândia, porém, o sinal de alerta está ligado, devido a cidades vizinhas estarem com epidemia da doença.
Em Orlândia, constam, conforme relatório atualizado pelo Controle de Vetores, no dia 23 de janeiro, 22 casos suspeitos de dengue, destes, 7 já tiveram resultados negativos, sendo aguardo dos resultados restantes.
TRABALHO INTENSO CONTRA A DENGUE EM ORLÂNDIA
Quando surge um caso suspeito é realizado o “Controle de Criadouros”, ação realizada nos quarteirões que cercam o quarteirão do suspeito (casa e/ou local de trabalho). Esta atividade visa informar e orientar a população, bem como eliminar possíveis focos de proliferação do mosquito.
De 02 a 21 de janeiro de 2019, foram visitados 3.366 imóveis, destes, 1.854 foram vistoriados, sendo eliminados 64 focos de proliferação do Aedes aegypti. Nestas ações a população é orientada quanto aos cuidados que deve ter em sua residência para evitar a proliferação do Aedes e como proceder caso apresente algum sintoma.
O Controle de Vetores de Orlândia, ressalta que os dados sobre casos suspeitos são baseados em casos que foram notificados, mas existe um problema de sub-notificação, ou seja, pessoas que passaram por consulta médica, receberam o diagnóstico de dengue, mas não foram orientadas a procurar o Centro de Saúde para preenchimento da notificação.
Para amenizar esta situação, foi realizada no dia 11/01, uma reunião com os enfermeiros das unidades de saúde, 1 representante do HBSA e 1 representante da UNIMED, para esclarecer dúvidas e explicar como funciona o fluxo de notificação no município. Desta forma esperamos ter um número de notificações mais próximo dos casos reais, assim também, otimizando o serviço de campo no combate ao mosquito.
FUMACÊ
Será realizado a partir da próxima semana o fumacê, nome popular para a pulverização espacial UBV, um procedimento que consiste na liberação via aérea de gases, que agem, por contato, atingindo os mosquitos adultos em vôo. A ação do produto só é efetiva quando o inseticida está em suspensão no ar e só mata o mosquito. O inseticida não mata as larvas do Aedes aegypti, que estão em caixas d’água, potes, baldes, pneus, lajes. Sendo assim, imprescindível que a população continue sempre atenta, pois cerca de 90% dos focos estão localizados nas residências.