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Depois de o Comitê de Mobilização Social Contra a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus ter sido reativado em Ituverava, o que ocorreu dia 4 de dezembro, as primeiras ações estabelecidas já começam a ser desenvolvidas.
O trabalho demonstra a preocupação da administração com as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, apesar de Ituverava ter registrado apenas 96 casos de dengue ao longo de 2015, e nenhum de chikungunya e zika vírus.
Conforme explica o secretário municipal de Saúde, Dr. Gonçalves Aparecido Dias, o comitê foi dividido em vários subcomitês, que têm se reunido todos os dias.
“Esses subcomitês têm buscado formular ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e fiscalizar a realização delas. Os subcomitês são extremamente importantes, pois estão espalhados pela cidade, unindo as pessoas dos bairros para trabalhar de forma incessante no combate ao mosquito transmissor das doenças”, afirma o secretário, em entrevista à Tribuna de Ituverava.
“Entendemos que a população sabe como combater o mosquito, mas às vezes ela deixa de realizar essas ações, então a função do comitê é estimular e cobrar da população e autoridades a realização efetiva de combate ao mosquito”, observa o Dr. Gonçalves.
Reunião do Comitê de Mobilização Social Contra a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus População é fundamental no combate ao mosquito da Dengue
A população tem uma parcela muito grande de responsabilidade no que se refere à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Se cada pessoa cuidar de sua casa ou quintal e o Poder Executivo dos locais públicos, o país pode ficar livre dessas doenças.
Portanto é fundamental que todos assumam a responsabilidade e se unam para combater o Aedes aegypti, que ó transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus. É bom lembrar que todos estão expostos ao mosquito, e o risco de contrair essas doenças são grandes, pois o inimigo pode estar no fundo de sua casa.
Fique atento, pois em qualquer lugar que tenha água parada pode se tornar um criadouro do mosquito Aedes aegypti. Por isso, é fundamental evitar isso a qualquer custo. Alguns dos principais criadouros são encontrados facilmente em residências em pneus velhos, vasos, bacias, caixas d’água e até os recipientes de desgelo em geladeiras e atrás de sofás.
Gastos do País
O Brasil gastou duas vezes mais para tratar as vítimas da dengue do que com a prevenção das doenças que são transmitidas pelo Aedes aegypti. O resultado dessa matemática foi a explosão no número de casos de dengue, além do aparecimento da chikungunya e do zika vírus.
O país gastou R$ 2,7 bilhões com a doença, sendo R$ 1,2 bilhão com prevenção. Estados e municípios reclamam que ficam com a responsabilidade de combater o mosquito, mas não recebem ajuda financeira suficiente do Governo Federal.
Pesquisadores de instituições brasileiras e internacionais fizeram um estudo que mostra o impacto econômico da dengue no Brasil. Foram quase R$ 3 bilhões. A maior parte não foi investida em prevenção, e sim em tratamento dos doentes.
O governo disse que aumentou o dinheiro para ações de prevenção e combate, mas que é fundamental a ação de estados, municípios e, principalmente, da população.