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Um homem de 32 anos foi preso na noite de terça-feira (25) suspeito de matar o irmão de 27 anos a tiros em Igarapava (SP). De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o crime ocorreu devido a uma briga familiar, depois que os irmãos desfizeram sociedade em uma rede de academias no município.
Além do irmão, o suspeito atirou e esfaqueou a cunhada, segundo a polícia. A mulher foi socorrida em estado grave e levada para a Santa Casa de Franca (SP), onde permanece internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI). No hospital, ainda consciente, ela disse à polícia que o cunhado era o autor do crime.
De acordo com o delegado Jucélio de Paula Silva Rego, responsável pelas investigações, a polícia foi acionada momentos após o crime. O irmão do suspeito levou dois tiros na cabeça e um nas costas, e foi encontrado morto na sala da casa em que vivia com a mulher.
Já a mulher da vítima foi socorrida ainda consciente, com dois tiros na cabeça e um nas costas. No hospital, ela disse ao delegado que o suspeito pulou o muro da casa dela, entrou pela porta da cozinha, atirou contra o irmão e depois contra ela. “Ela estava consciente, orientada, e ela sem qualquer dúvida afirmou que o autor se tratava do cunhado”, afirma.
Briga familiar
Ainda segundo Rego, a motivação do crime pode ter relação com brigas familiares, já que os irmãos haviam recentemente desfeito sociedade em uma rede de academias. “Já temos a confirmação de que estava havendo desentendimento entre eles devido a problemas familiares e trabalhistas. Há alguns processos envolvendo as partes. Processo trabalhista, processo na área civel, criminal, com ameaças recíprocas”, diz.
O suspeito não confessou os crimes, e a arma utilizada ainda não foi encontrada pela polícia. O delegado, no entanto, diz que o homem se mostrou surpreso ao saber que a cunhada não morreu. “Ele não confessou o crime, porém ficou surpreso ao saber que a vítima estava consciente e teria falado o nome dele”, afirma.
A polícia aguarda agora os laudos da perícia, que encontrou na casa das vítimas somente algumas facas e garfos. “Precisamos urgentemente ouvir a vítima, tão logo ela se recupere, e [enquanto isso fazemos] outras diligências que estão em curso”, diz.
Os objetos encontrados na casa do suspeito para a embalagem de drogas serão objetos de apuração à parte, segundo o delegado.