
(Foto: Paulo Souza/EPTV)
A Polícia Civil de Orlândia (SP) identificou um suspeito de ter atirado e matado um segurança de 37 anos na madrugada de domingo (7) na cidade. A vítima, Celso Gonçalves de Aguiar, foi morta com dois tiros enquanto trabalhava na portaria de um clube onde acontecia uma festa. Celso chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dele foi enterrado no domingo.
Segundo a família do segurança, testemunhas disseram que o crime aconteceu porque o rapaz teria barrado a entrada de cinco pessoas na festa em um clube de uma cooperativa agrícola e que estavam sem convites. “Ele estava na portaria fazendo o controle de entrada das pessoas, quando chegaram três indivíduos e duas moças. Eles falaram para o meu irmão que eles iam entrar e meu irmão disse sem convite eles não poderiam. Ele tinha convites para vender e ofereceu a essas pessoas. O grupo disse que ia pegar os convites lá em cima. No que eles voltaram, um cara virou para o meu irmão e disse assim ‘é você que não queria deixar a gente entrar por causa de convite, né?’. Aí o rapaz sacou a arma e disse ‘tá aqui o convite’ e deu um tiro na barriga do meu irmão. Ele caiu no chão e aí o cara foi lá e deu um tiro na cabeça dele’, conta o irmão da vítima, Fernando Gonçalves de Aguiar, que também trabalha como segurança.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima chegou a ser socorrida, mas chegou sem vida ao hospital. O irmão de Celso disse que ele trabalhava há cinco anos como segurança e que não portava armas e nem tinha o hábito de usar colete a prova de balas.
Após o crime, as cinco pessoas supostamente envolvidas na morte do segurança fugiram do local. A mãe da vítima disse que o filho havia passado na casa dela durante o dia e que tinha que ir embora logo descansar porque trabalharia à noite. “Eu falei vai filho, dorme um pouco. Se eu soubesse não tinha falado isso pra ele, eu teria segurado ele”, diz Maria Regina Aguiar.
“Meu irmão deixou a gente, o pai, a mãe, e quatro filhos. Nós queremos que ache as pessoas, o autor, os coautores. Se as pessoas foram até lá com a intenção de fazer isso elas têm que ser punidas”, afirma Aguiar.
Investigação
Segundo o delegado Paulo Sérgio Françolin Júnior, o suspeito de ter atirado contra Celso já foi identificado. “Ele [o atirador] já está sendo investigado para que possamos pedir a prisão dele baseada em provas”, diz.

Françolin Júnior diz que o autor do disparo deverá responder por homicídio qualificado. “Também vamos investigar quais razões o levaram a agir dessa forma”. As pessoas apontadas pelas testemunhas como companheiras do atirador também poderão ser indiciadas. “Elas também vão ser investigadas. Se ficar caracterizado que essas pessoas tiveram participação, elas também responderão por homicídio”, afirma o delegado.
Do G1 Ribeirão e Franca