Gabriela Spanic , a eterna interprete de Paola e Paulina, na novela mexicana “A Usurpadora”, exibida no Brasil em 1999 pelo SBT e em reprise atualmente, fez uma participação especial no programa “Domingo Legal”, da emissora do Silvio Santos , na tarde deste domingo (17).
A atriz, que alavancou a audiência do SBT, passando para o segundo lugar e deixando a concorrente Record em terceiro, com dois pontos a menos no Ibope (Cada ponto na medição corresponde a 66 mil televisores ligados), falou com o iG sobre a boa forma aos 39 anos. “Antes de engravidar, fazia muitos exercícios. Era como uma triatleta, mas depois que o Gabriel nasceu, acabei não tendo tempo. Foram novelas atrás de novelas e o envenenamento deixou sequelas no meu filho, então tive que parar com os exercícios para me dedicar a ele”, contou ela sem entrar em detalhes, referindo-se ao contratempo que passou em 2010, com o envenenamento de sua família, segundo ela, por uma funcionária de sua casa. Na época, foi constatado que durante quatro meses, a comida e a água da casa da atriz eram acrescidas de Cloreto de Amônio, que causa a morte lenta devido à deposição do material tóxico no sangue.
Veja o bate-papo do iG com Gabriela, que ainda contou no palco do “Domingo Legal”, que se não fosse atriz, seria chefe de cozinha:
iG: Você parece uma pessoa muito simpática e atendeu a todos os pedidos de fotos, por que você acha que saem tantas notícias ruins de você, tantos escândalos, que segundo você são inventados?
Gabriela Spanic: É porque a gente está na memória do mundo. É uma história muito comprida. Passou uma pessoa em minha vida que causou muitas desgraças, tentou me desprestigiar, me difamar. Um dia vocês saberão quem é esta pessoa, que não posso falar agora, mas muita gente imagina. Eu sigo adiante, sempre mostrando minha sinceridade, minha transparência. Sou uma mulher muito trabalhadora, muito guerreira e me concentro nisso e não nas coisas ruins que aconteceram em minha vida, que não posso negar, foram muito fortes. Tenho uma família que me apoia, que está comigo nas boas e nas más fases, e um filho que eu amo com todo minha força. Eu brinco que ele é o único homem que pode fazer o que quiser comigo.
iG: Eu vi que ele aos quatro anos tem Twitter, é verdade?
Gabriela Spanic: Ele não, mas uma fã que tem uma conta por ele. Ela atualiza com o que ele “escreve” na minha página, que não sai nada por culpa da idade dele. Ela brinca que ele é o sobrinho dela. Eu me divirto.
iG: Você cortou o cabelo para vir ao Brasil como “A Usurpadora”?
Gabriela Spanic: Eu cortei por um projeto que tenho de uma banda, que se chama “A Usurpadora”. É um CD de músicas regionais mexicanas. São músicas fortes, de liberação feminina, já que no México existem muitas mulheres que sofrem com violência doméstica, não só lá, como no mundo todo. É minha forma de apoiar e me expressar para essas mulheres e dizer que sou contra essa violência.
iG: Qual a melhor vantagem e desvantagem que a fama te trouxe?
Gabriela Spanic: O maior benefício foi estar aqui e em outros muitos países conhecendo gente nova, culturas novas. O pior são as difamações, as pessoas que invés de procurar me amar e ver minhas coisas boas, me infernizam. Há pessoas com quem trabalhei, que são pobres pessoas, que disseram coisas feias e más de mim. Só que essas pessoas não sabem que me incentivam a ser melhor ainda com isso.
iG: É possível ter amigos no seu meio de trabalho?
Gabriela Spanic: O trabalho é muito intenso, mas sim, porém, não todos. Hoje, o pouco tempo que tenho livre, eu dedico somente ao meu filho, que eu amo demais.
iG: As frases de Paola Bracho estão vivas na internet e nas redes sociais. Você gosta de ver as pessoas te imitando, usando os dizeres de sua personagem?
Gabriela Spanic: Muito. Eu adoro ouvir as pessoas dizendo “Olá queridinho”, são muitas frases que são parte da minha vida e da minhas história, o que é muito bom.
iG: Viajando muito, qual o seu segredo de beleza?
Gabriela Spanic: Primeiramente, estar bem mentalmente. Me concentrar sempre com meu trabalho e pensar sempre positivo. Deixar que te amem e amar muito. Antes de engravidar eu fazia muito exercícios, era como uma triatleta, mas depois que o Gabriel nasceu eu acabei não tendo tempo, foram novelas atrás de novelas e houveram muitas sequelas no envenenamento do meu filho que tive que parar com os exercícios para me dedicar a ele. Hoje eu cuido muito da minha alimentação. Meu físico é 70% alimentação, como não misturar carboidratos com as proteínas. Mas eu amo comer e experimentar as coisas mais diferentes.
iG: Quais seus próximos projetos?
Gabriela Spanic: Tenho uma novela no próximo ano e também um projeto como produtora. Tenho intenção de percorrer gravando por todo o Brasil para televisionar no México.
Assista ao vídeo com trecho da entrevista: