Os 3 mil vigilantes de banco da região de Ribeirão Preto e Franca (SP) – formada por 44 cidades – decidiram nesta segunda-feira (18), em assembleia, retornar ao trabalho. Os profissionais realizaram quatro paralisações durante o mês de fevereiro impedindo a abertura de agências. Eles exigem o pagamento de 30% de adicional por periculosidade.
Uma liminar da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Rilma Aparecida Hemetério exige que 40% do efetivo dos profissionais ligados a compensação bancária suspenda a greve. A exigência da magistrada é para que “seja assegurado o trabalho do pessoal necessário ao atendimento do serviço essencial”.
Segundo o advogado do Sindicatos dos Vigilantes da região de Ribeirão Preto, Eduardo Augusto de Oliveira, a categoria ainda não foi notificada sobre a decisão. “Essa decisão é desprovida de fundamento jurídico”, diz.
O advogado afirmou que os vigilantes voltarão ao trabalho e vão aguardar uma assembleia que irá reunir representantes de todos os sindicatos da categoria do país em São Paulo. O evento está marcado para o dia 1º de março e é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Vigilantes (CNTV). Na ocasião, segundo Oliveira, poderá ser deflagrado uma paralisação nacional.
Reivindicação
As paralisações realizadas pela categoria tinham como objetivo reivindicar o pagamento do adicional de 30% de periculosidade nos salários. O benefício na remuneração foi sancionado em dezembro pela presidente Dilma Rousseff, mas as empresas que contratam os profissionais alegam aguardar por uma regulamentação da legislação para começar a efetuar o pagamento.
do G1 Ribeirão e Franca