O diretor de esportes do Centro de Educação Integrada de Guará (SP), Flávio Roberto Chaude, informou nesta sexta-feira (24) que realizará mudanças para aumentar a segurança em torno da lagoa do clube, após um menino de 9 anos morrer afogado no local. O administrador não detalhou, porém, quais medidas serão tomadas e a partir de quando serão implantadas.
O estudante Marciel Lima da Silva estava com um colega quando pulou na lagoa para nadar na noite de quinta-feira (24) e afundou. Um policial militar que passava pelo local chegou a retirar o garoto da água com vida, mas ele morreu a caminho da Santa Casa.
Chaude confirmou que ao redor do lago existe apenas uma placa indicando que é proibido nadar e que o clube, que pertence à Prefeitura de Guará, não possui salva-vidas. A segurança da represa é feita apenas por dois funcionários particulares e pela PM, que realiza patrulhamento duas vezes ao dia.
“Todo mundo sabe que aqui é um pesqueiro, foi um fato lamentável. Agora vamos identificar os erros e tentar melhorar. Vamos verificar com os advogados se podemos cercar a área, ou o que pode ser feito para aumentar a segurança”, disse Chaude, destacando que esse foi o primeiro caso de afogamento nos últimos 30 anos.
Família
A dona de casa Evanilde Gertrudes, mãe de Marciel, contou que o filho foi ao clube para assistir a um campeonato de futebol, mas decidiu ir até à margem do lago para comer frutas com o amigo. “Ele pulou na água uma vez, depois comeu umas frutas lá perto e aí pulou na água de novo. Só que dessa vez, ele não voltou mais.”
Para Evanilde, a presença de um segurança ao redor da represa poderia evitar casos como esse. “Na beira do lago não tem ninguém vigiando. Se tivesse, isso não teria acontecido. Ontem foi o meu filho, amanhã pode ser outra pessoa”, criticou.
Investigação
Em depoimento à Polícia Civil, o policial militar que socorreu Marciel afirmou que, enquanto realizava os procedimentos de reanimação, o garoto teria expelido grande quantidade de comida, o que pode indicar a casusa da morte como congestão. O caso está sendo investigado.
do G1 Ribeirão e Franca