O Ministério Público Federal vai investigar o ex-ministro Wagner Rossi (PMDB) por suposta práticade nepotismo na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Rossi é suspeito de arranjar emprego para parentes de correligionários como Renan Calheiros (AL), dos deputados federais Henrique Eduardo Alves (RN) e Mauro Benevides (CE) e também do ex-governador Orestes Quércia, que morreu em 2010. A informação está na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo.
O ex-ministro também é suspeito de peculato, crime praticado por funcionários públicos, licitações dirigidas e pagamento de dinheiro a empresa em nome de laranjas. Rossi nega as acusações. Sobre o nepotismo, diz que jamais empregou parente dele na Conab.
De acordo com a reportagem de Leandro Martins na Folha, “no período em que Rossi dirigiu a Conab, de junho de 2007 a março de 2010, ele deu ordem para mais que quadruplicar o número de assessores especiais no gabinete do presidente – de seis para 26.
Baleia
No ano passado, a Folha revelou que o presidente estadual do PMDB e filho de Rossi, deputado Baleia Rossi, se beneficiou da Conab em sua campanha eleitoral. Prefeituras teriam recebido alimentos do órgão, o que teria “vitaminado” a campanha do peemedebista.
Wagner Rossi se afastou do cargo de ministro da Agricultura em 2011 devido a suspeitas de irregularidades.
Fonte: Agência Brasil