DJ Vivi Seixas contava oito anos de idade quando seu pai, o roqueiro Raul Seixas, morreu vítima do pancreatite em agosto de 1989. O depoimento de Vivi é um dos mais de 50 personagens que juntos formam o documentário “Raul, O Início, O Fim e o Meio”, dirigido por Walter Carvalho.
Em entrevista à F. de São Paulo, a artista comentou sobre o longa e vários temas a respeito da vida de Raul, incluindo a relação do músico com outros artistas e personalidades. “O filme é bom, porém, assim como meu pai, tem defeitos. Com mais de duas horas de duração, o documentário ficou excessivamente longo. A decadência e morte dele ganharam um tom pesado e que resvala no “pieguismo”, disse. Em outro trecho da conversa, ela afirma que “a obra de Raul é maior do que caberia em apenas um filme. Há mais a ser falado, mostrado… Principalmente, em relação à criação musical”.
Quando questionada sobre manter laços de amizade com Paulo Coelho e demais amigos de seu pai, Vivi revelou que Paulo e Raul não eram amigos. “Paulo Coelho, diferentemente do que as pessoas pensam, nunca foi amigo do meu pai, e, sim, parceiro musical. Como o próprio Paulo já declarou, eram ‘inimigos íntimos’. Mantenho contato, sim, com os amigos Rick Ferreira, Claudio Roberto, Sylvio Passos e Marcelo Nova“, disse ela.
O filme “Raul, O Início, O Fim e o Meio” está em cartaz nas melhores salas de cinema do Brasil.
Fonte: Cifra Club News