A subsede do Sindicato dos Professores Oficiais do Estado de São Paulo (Apeoesp) de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, espera até 80% de adesão a greve, que reivindica a aplicação da Lei do Piso Salarial da categoria, nas 14 cidades da região. A entidade que responde pelos municípios da área ribeirão-pretana possui 5 mil profissionais associados.
Em Barretos a expectativa do secretário da subsede, Dorival Aparecido da Silva, é que 30% dos mais de 2 mil professores das cinco cidades da região também engrossem a paralisação na sexta. No dia, os profissionais do Estado vão para São Paulo se reunir em uma assembleia para decidir pelo fim ou prorrogação da greve.
A categoria exige a aplicação em todo o território nacional da lei que regula o piso e as condições de trabalho no setor. A legislação, aprovada em 2008, deveria ter sido implantada em 2009. Segundo o coordenador da Apeoesp de Ribeirão Preto, Mauro Inácio, O Estado de são Paulo cumpre o piso de R$ 1,4 mil, mas desrespeita o item que prevê jornada semanal de 26 horas de trabalhos em salas e 14 horas para os professores prepararem as aulas, corrigirem provas e fazerem cursos de especialização.
“Apenas 17 estados cumprem a Lei do Piso, muitos parcialmente”, afirma Inácio.
FONTE: G1 EPTV