A Polícia Civil de Sertãozinho prendeu, na manhã desta terça-feira (14), mais cinco pessoas, entre eles dois policiais militares, suspeitos de envolvimento no assassinato do sindicalista Wellington Wagner Espagnol, de 45 anos, morto a tiros, em dezembro do ano passado. Um PM já está preso desde dezembro.
O crime aconteceu em 15 de dezembro, na sede Sindicato dos Trabalhadores de Montagem, Manutenção e Serviços Terceirizados, no bairro São João, em Sertãozinho, do qual a vítima era tesoureiro. Espagnol foi encontrado com dois tiros na cabeça disparados por uma pistola calibre 40, de uso restrito da polícia. Segundo a polícia, Espagnol estava sozinho, quando um homem entrou no escritório e efetuou três disparos, dois dos quais dois atingiram a cabeça e outro, a parede.
Os soldados Sandro Marcos Galvão Caligioni e Aldo Lúcio da Silva Oliveira foram presos às 6h, na troca de turno, quando um estava entrando e outro saindo do trabalho na PM de Sertãozinho. Também foram presos os irmãos Valdevino Rodrigues da Costa e João Rodrigues da Costa, diretores do sindicato. O presidente do sindicato, Sebastião Walter Rodrigues, foi detido em Orlândia e levado para Sertãozinho.
O PM André Cesar Gomes dos Santos, também suspeito de participar do assassinato já havia sido preso dois dias após o crime, após se apresentar no quartel da cidade e prestou depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Ele foi preso e levado para o presídio da PM Romão Gomes, em São Paulo, acusado de ser o motorista do carro usado para a fuga do assassino.
O veículo do policial tinha as mesmas características do carro apontado por testemunhas como o visto na cena do crime. O Astra prata do policial foi encontrado no dia seguinte, em uma avenida de Pontal. Dentro, estavam cápsulas e uma pistola semiautomática 40 mm, particular do agente. Uma hora antes do crime, ele tentou registrar um boletim de ocorrência do furto do seu carro, mas não esperou o término do registro. Segundo a Polícia Civil, o carro foi encontrado sem sinais de que foi furtado.
Segundo a polícia que investiga o caso, parte dos suspeitos teria planejado o crime e outros teriam arquitetado. A pessoa que fez o disparo ainda não foi presa e não seria nem policial nem integrante do sindicato. O motivo do crime seria uma briga envolvendo os sindicalistas.
Fonte: EPTV (Com informações do Jornal A Cidade)