O vereador de Ribeirão Preto Oliveira Júnior (PSC) que foi detido na noite de sábado (29) por suspeita direção perigosa e embriaguez na Avenida Maurílio Biagi, disse que foi fechado por uma viatura policial e não sabe porque a situação chegou ao ponto de ser autuado.
Segundo a polícia, o vereador estava dirigindo em zigue-zague e e foi levado ao 1º Plantão Policial visivelmente alterado. Ainda de acordo com a PM, Oliveira Júnior desrespeitou policiais e foi autuado por desacatar o sargento Rogério Júnior Moda e o soldado Lucas Cândido Cavalcante. O parlamentar foi liberado após assinar um termo circunstanciado e deve responder o processo por direção perigosa e desacato.
Nesta segunda-feira (30), o vereador foi trabalhar normalmente em seu gabinete, na Câmara. Oliveira Junior relata que estava dirigindo uma caminhonete Hilux pela avenida, quando foi mexer no rádio e, ao abaixar a cabeça, o carro balançou. Em seguida, seu carro foi fechado por uma viatura policial e que, por isso, jogou o carro para a esquerda, subindo na guia e estourando o pneu do veículo.
O policial, então, pediu que ele descesse do carro e entregasse os documentos e quis vistoriar a caminhonete. “Ele não me cumprimentou e falou comigo em tom bem alterado”, afirma o vereador que decidiu chamar o advogado. “Como estava demorando muito e eu via que nada estava sendo feito, nenhuma multa, eu pedi para chamar o meu advogado”, conta.
Em seguida, segundo o parlamentar, apareceram mais duas viaturas e, com a chegada do advogado, ele pediu para que o caso fosse conduzido na delegacia, onde o policial teria afirmado que ele estava dirigindo embriagado. Um médico foi chamado e atestou que o vereador não havia bebido.
Ainda segundo o vereador, o “desacato” foi um mal entendido. “Na saída da delegacia, eu vi meu carro em cima do guincho e brinquei com meu assessor: deixou guinchar minha caminhonete ‘canaia’, que é uma maneira que eu brinco com todo mundo, mas os policiais acharam que era com eles”, diz.
O vereador afirma que se houvesse alguma acusação real, ele estaria preso. “Se houve infração de trânsito teria sido feito uma multa, o que não aconteceu; se eu estivesse embriagado, haveria o flagrante e, se tivesse ocorrido desacato, eu estava dentro de uma delegacia, com certeza, alguém testemunharia e haveria flagrante. Mas nada disso ocorreu, tanto que eu fui liberado.”
Oliveira Junior também disse que, em nenhum momento, a polícia pediu que fizesse o teste do bafômetro ou exame de sangue e que mantém o respeito pelo trabalho da polícia. “Foi um ato sem nenhuma necessidade, mas foi um fato isolado”, afirmou.
Fonte: EPTV.com