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Rogério Ceni
Clube: São Paulo Futebol Clube
Posição: Goleiro
Nascimento: 22/01/1973
Nacionalidade: Brasileira
Local de nascimento: Pato Branco (PR)
Altura: 1,88
Peso: 85 kg
Chuteira: 41
Estréia Sinop 1 x 1 Cáceres, em 1990
Site Pessoal: http://www.rogerioceni.com.br
Carreira Sinop (MT): 1990
São Paulo (SP): 1990-2010
Títulos
Campeonato Matogrossense – 1990 – Sinop
Copa Libertadores da América – 1993 – São Paulo
Supercopa da Libertadores – 1993 – São Paulo
Recopa Sul-Americana – 1993 – São Paulo
Copa São Paulo de Juniores – 1993 – São Paulo
Recopa Sul-Americana – 1994 – São Paulo
Copa Conmebol – 1994 – São Paulo
Copa das Confederações – 1997 – Seleção Brasileira
Campeonato Paulista – 1998 – São Paulo
Campeonato Paulista – 2000 – São Paulo
Torneio Rio-São Paulo – 2001 – São Paulo
Copa do Mundo – 2002 – Seleção brasileira
Campeonato Paulista – 2005 – São Paulo
Copa Libertadores da América – 2005 – São Paulo
Mundial de Clubes da Fifa – 2005 – São Paulo
Campeonato Brasileiro – 2006 – São Paulo
Campeonato Brasileiro – 2007 – São Paulo
Campeonato Brasileiro – 2008 – São Paulo
Feitos
Melhor jogador do Mundial de Clubes da Fifa – 2005
Melhor jogador do Campeonato Brasileiro – 2006
Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro – 2006
Melhor jogador do Campeonato Brasileiro – 2007
Craque da torcida do Campeonato Brasileiro – 2007
Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro – 2007
Indicação à Bola de Ouro da revista France Football
Bola de Ouro – 2008
Goleiro-artilheiro e ídolo
Todos têm goleiro, só nós temos Rogério Ceni. A frase resume o sentimento dos torcedores são-paulinos em relação ao goleiro, que, para muitos, já é o maior jogador da história do clube.
Antes de chegar ao Morumbi, Rogério, que trabalhou no Banco do Brasil, já mostrava estrela. Na estréia pelo Sinop, do Mato Grosso, defendeu um pênalti contra o Cáceres e virou titular. Naquele mesmo ano, se sagrou campeão mato-grossense e conquistou seu primeiro título como profissional.
Em 7 de setembro de 1990, o goleiro desembarcou em São Paulo para fazer testes e nunca mais foi embora. O começo foi difícil: “Era o sexto ou sétimo goleiro, morava no Morumbi, era muito frio, mas eu trabalhei muito para ter minha chance”, relembrou.
A chance aconteceu em 1993. Após conquistar o título da Copa São Paulo de juniores, Rogério foi o titular do que na época foi chamado de Expressinho, equipe são-paulina formada por jogadores em início de carreira que jogou a Copa Conmebol.
Depois de conquistar o título em uma final contra o Peñarol, o goleiro se tornaria o reserva imediato de Zetti. Após uma espera de três anos e ameaçar deixar o clube, ele finalmente conquistou o lugar de titular no Morumbi.
No início de 1997, quando assumiu definitivamente o posto, colocou em prática uma outra faceta. O técnico Muricy Ramalho autorizou, e o goleiro virou o cobrador oficial de faltas. O primeiro gol aconteceu 15 de fevereiro, em partida contra o União São João.
Pela característica goleadora, Rogério Ceni foi comparado inevitavelmente ao paraguaio Chilavert, que, à época, era o maior goleiro-artilheiro do futebol mundial.
A carreira foi evoluindo, assim como o número de gols. Apenas os títulos importantes pareciam distantes do goleiro, que, por muito tempo, foi considerado azarado. A situação mudou completamente em 2005, quando viu o melhor momento da carreira.
Rogério Ceni foi o principal jogador da equipe nas conquistas do Paulista, Libertadores e ainda do Mundial de Clubes da Fifa. Foi eleito, inclusive, o melhor da decisão contra o Liverpool.
Em 2006, no dia 20 de agosto, na partida contra o Cruzeiro, marcou dois gols e ultrapassou o paraguaio Chilavert, tornou-se o maior goleiro-artilheiro.No final de 2008, contabilizava 85 tentos oficiais anotados em sua carreira.
Além de um exímio cobrador de falta, Rogério Ceni mostrou ser um líder nato dentro do elenco são-paulino. Foi protagonista, ao lado do técnico Muricy Ramalho, dos três títulos nacionais consecutivos. A edição de 2006 acabou com jejum de 15 anos. Um ano depois, era um dos artilheiros (7 gols) do quinto título brasileiro da história do time. Já em 2008 esteve à frente de um elenco que tirou mais de dez pontos de vantagem para o então líder Grêmio. Após a vitória sobre o Goiás, na última rodada, declarou todo seu amor ao clube. “O São Paulo é minha vida”.
Na seleção brasileira, o goleiro não teve o mesmo desempenho do São Paulo. Como titular, disputou apenas uma competição oficial. Foi em 1997, ganhando a Copa das Confederações, na Arábia Saudita. Mas, ainda assim, se indispôs com o então técnico, hoje coordenador, Mario Jorge Lobo Zagallo. O goleiro reclamou da “brincadeira” dos outros jogadores de, sem permissão, cortar o cabelo dos colegas. O Velho Lobo viu “falta de espírito de grupo”.
Com a entrada de Luxemburgo no comando da seleção, Rogério teve novamente uma chance. Mas uma péssima atuação contra a equipe do Barcelona, num amistoso que não valia nada, deixou o goleiro de fora das novas listas de convocação.
Depois de um longo exílio, o goleiro voltou a ser convocado pelo técnico Émerson Leão e assumiu a condição de titular da Seleção Brasileira. Na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa de 2002, Rogério teve a chance de bater uma falta e quase marcou o seu primeiro gol com a camisa amarelinha.
Rogério Ceni foi à Copa da Coréia e do Japão e na Copa da Alemanha, em 2006, mas foi reserva de Marcos e Dida, respectivamente. No entanto, na Alemanha, o goleiro ainda entrou alguns minutos na partida contra o Japão, na primeira fase, e era o reserva imediato da posição, com a ausência do pentacampeão Marcos, lesionado. Muitos pediram seu retorno, mas o técnico Dunga praticamente descartou uma possível convocação.
Em 2006, ele foi campeão brasileiro com o São Paulo, que não conquistava o título nacional havia 15 anos. O jogo que garantiu o título foi o empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, a duas rodadas do fim da competição. Foi a primeira vez que o time tricolor levantou a taça do Brasileiro no Morumbi. Em 1977, 1986 e 1991, as festas foram longe de casa.
No ano seguinte, a história se repetiu e o São Paulo levantou a taça de pentacampeão brasileiro também no estádio do Morumbi. A conquista veio com quatro rodadas de antecedência. Em 2008 adivinha? A historia se repetiu, SPFC Hexa Campeão brasileiro……sem comentários….
Veja os vídeos com as maiores defesas e os gols do maior jogador da história do São Paulo Futebol Clube.
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=I-mWzRLzg6w[/youtube]
FONTE: UOL